postado em 02/01/2015 14:47
Um dia após tomar posse do cargo, o novo ministro da Defesa, Jaques Wagner, prometeu usar de todo seu prestígio político para garantir com a área econômica do governo os recursos necessários para as Forças Armadas manterem os projetos prioritários, como a renovação da frota aérea da Aeronáutica e o programa de desenvolvimento de submarinos da Marinha, entre outros.
;Em um quadro de contenção orçamentária, o governo federal não descuidará do andamento dos projetos prioritários da área. Todos sabemos que teremos um ano de aperto (em 2015), mas quero dizer aos comandantes e aos civis que este ministro estará a frente na luta pela continuidade de todos os projetos;, disse, hoje (2), durante a cerimônia de transmissão de cargo, em Brasília.
O ministro declarou ainda que, além de seu ;peso político; - após dois mandatos consecutivos, Wagner deixou o governo da Bahia no último dia 31, depois de ajudar a eleger seu sucessor, Rui Costa (PT), que prometeu dar sequência ao trabalho do ex-governador ; defenderá a manutenção dos recursos prioritários com base no fato de, segundo ele, os projetos não poderem ser interrompidos.
;Evidentemente, em dificuldades, todos terão que dar alguma contribuição, mas vou usar do meu peso político lastreado no aspecto estratégico dos projetos para brigar a fim de termos a continuidade desses projetos;.
Lembrando o discurso de seus antecessores no cargo, os ex-ministros Nelson Jobim e Celso Amorim, Wagner destacou que, apesar de viver em paz com os países vizinhos, o Brasil não pode abrir mão de investir e reforçar suas Forças Armadas, como estratégia de dissuadir eventuais ameaças futuras e manter a paz.
;Temos que zelar por inestimáveis reservas naturais, por infraestrutura críticas e pelo patrimônio da população. Não é recomendável desconsiderarmos as previsões de aumento, nas próximas décadas, da demanda global por água, alimentos e fontes de energia;, disse o ministro, ressaltando que a atual estratégia nacional de defesa está em sintonia com o crescente interesse da sociedade pelo tema e contribui para o desenvolvimento da indústria nacional.
Perguntado sobre a manutenção dos atuais comandantes do Exército, da Marinha e Aeronáutica, Wagner só mencionou que a decisão cabe à presidenta Dilma Rousseff. ;Evidentemente, os atuais comandantes estão aí há oito anos e romperam uma tradição da renovação a cada quatro anos. A possibilidade existe, mas quem vai tomar a decisão é a presidenta;.