postado em 09/01/2015 11:50
A Controladoria-Geral da União (CGU) expulsou, ao longo do ano passado, 550 funcionários públicos por envolvimento em atividades ilícitas. O número é o maior dos últimos 12 anos, informou o órgão. Dos funcionários afastados, 423 eram servidores efetivos que foram demitidos, 58 eram de cargos comissionados e outros 69 tiveram as aposentadorias cassadas. Em 66% dos casos (365), o desligamento estava relacionado a atos de corrupção.
De acordo com a CGU, o segundo principal motivo para as expulsões foi ;o abandono, a inassiduidade ou a acumulação ilícita de cargos;. Essas foram as razões para 126 desligamentos. Agir de forma ;desleixada;, e participar de gerência ou administração de sociedade privada também constam entre os motivos. Não estão incluídos na lista integrantes de empresas estatais, como Correios, Petrobras, Caixa Econômica e outros.
Os funcionários foram punidos por órgãos da Administração Pública Federal. As penas incluem a inelegibilidade por oito anos, segundo a Ficha Limpa, além da proibição de ocupar cargos públicos por cinco anos e até mesmo perder autorização para voltar a ter esse tipo de emprego.
Os dados sobre as expulsões são levantados mensalmente pela CGU para prestar contas. O órgão também mantém o Cadastro de Expulsões da Administração Federal. ;É tarefa da controladoria ser implacável com aqueles que não andarem na linha;, afirmou o ministro-chefe da CGU, Valdir Simão. Ele defende que os desvios devem ser julgados e punidos com ;rigor;.