postado em 09/01/2015 15:56
A Controladoria Geral da União (CGU) enviou resposta ao Tribunal de Contas da União (TCU) explicando porque as análises feitas pelo órgão sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras, foram diferentes daquelas feitas pelo tribunal. Enquanto os cálculos da Controladoria chegaram a prejuízos de US$ 659 milhões na transação, o TCU estimou US$ 792 milhões ; ou seja, US$ 132,9 milhões a mais.
[SAIBAMAIS]No dia 30 de dezembro do ano passado, o presidente do tribunal, Aroldo Cedraz, pediu explicações sobre a variação nas fiscalizações os critérios usados na auditoria. ;É importante esclarecer que os processos de auditoria da CGU e do TCU são levantamentos que apontam potenciais prejuízos, e não valores finais a serem ressarcidos. Isso porque os valores ainda serão submetidos ao contraditório e à ampla defesa, momento em que os responsáveis irão apresentar seus argumentos;, informou a CGU por meio de nota enviada à imprensa.
Ainda assim, a CGU esclarece que a diferença levantada pelas duas auditorias se deve, em parte, ;pela diferença de escopo entre os itens analisados pelos dois órgãos e também pelo fato de que algumas justificativas da Petrobras foram consideradas pela CGU e podem não ter sido consideradas pelo TCU;.
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A CGU também enviou um ofício à Petrobras reforçando que todas as medidas devem ser adotadas para o ressarcimento do prejuízo, considerando os valores indicados tanto pela Controladoria quanto pelo Tribunal. A Controladoria ressaltou ainda, por meio da nota enviada à imprensa, que um trabalho não invalida o outro.
Os resultados da auditoria da CGU foram divulgados em 16 de dezembro. A compra da refinaria foi feita em duas fases. A primeira delas em 2006 e a outra metade em 2008.