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Luiz Henrique confirma candidatura avulsa e PMDB fica dividido no Senado

Renam Calheiros, candidato oficial do partido, é considerado o favorito para vencer a disputa, no entanto, as traições dentro do próprio partido podem mudar o jogo

postado em 31/01/2015 07:01

Renam Calheiros, candidato oficial do partido, é considerado o favorito para vencer a disputa, no entanto, as traições dentro do próprio partido podem mudar o jogo

O PMDB entrará no plenário do Senado amanhã com dois candidatos à Presidência da Casa. O atual presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi o nome escolhido oficialmente, no início da noite de ontem, pela bancada do partido para disputar a reeleição. De maneira avulsa, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), que tem o apoio de sete siglas e representa a ala independente do PMDB, corre por fora. Renan, que contou com a manifestação de apoio de 15 dos 19 senadores da legenda, é considerado favorito.

[SAIBAMAIS]No entanto, as traições dentro do próprio partido podem mudar o jogo. Contra Renan, pesa o fato de a votação ser secreta. Para vencer a disputa, o candidato precisa de 41 votos. Nos bastidores, circula a informação de que Luiz Henrique teria contabilizado entre 32 e 33 votos. Os apoiadores do candidato acreditam que, com as defecções, ele poderia sagrar-se vencedor.

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Hoje à tarde, o PT vai oficializar apoio à candidatura de Renan Calheiros. Mesmo com a decisão da legenda, não há unanimidade. Petistas ouvidos pelo Correio avaliam que, dos 13 senadores da bancada, seis deles podem votar em Luiz Henrique.

O Palácio do Planalto tem mantido uma distância regulamentar da disputa. A avaliação governista é de que a vitória de Renan Calheiros não é certa e, por isso, há o receio de se inviabilizar com Luiz Henrique caso ele surpreenda e vença a disputa. Antes de o PMDB oficializar o nome de Renan, Henrique se lançou candidato alegando que é capaz de retirar as forças que há mais de 40 anos se revezam no comando do Senado. ;Há 45 anos, o mesmo grupo se eterniza na direção desta Casa. Nós vamos democratizar o Senado. Faremos uma gestão participativa, descentralizada, colegiada. Vamos ter um outro Senado;, avaliou.

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