Naira Trindade
postado em 03/02/2015 15:40
Em reunião a portas fechadas, a bancada do PMDB decidiu nesta terça-feira (3/2) agendar para as 10h da próxima quarta-feira a eleição para a escolha do líder que conduzirá os 65 parlamentares na Câmara. Até o momento, seis nomes já foram inscritos na disputa: Danilo Forte (CE), José Priante (PA), Leonardo Picciani (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA), Manoel Júnior (PB) e Marcelo Castro (PI), que responde interinamente pela bancada até a eleição. Leia mais notícias em Política
Um dos candidatos, o deputado Manoel Júnior acredita que o número de concorrentes pode diminuir até a semana que vem, com as discussões dos parlamentares. Se eleito líder, Manoel Júnior afirmou que não manterá uma postura de submissão ao governo federal. ;Será a mesma postura que tem o presidente da Casa hoje (Eduardo Cunha ), de dar governabilidade a um governo que nós fazemos parte;, admitiu.
Para Picciani, o líder do partido deve ser um porta voz das decisões da bancada. ;Quem vai decidir isso é o conjunto da bancada, se abancada decidir pelo apoio à tese do governo, deve ser a posição do líder, se decidir pelo contrário também deve ser a posição do líder;. Será eleito aquele que atingir maioria dos votos da bancada (50% mais um). Em caso de reeleição do líder, o candidato precisaria ter o apoio de dois terços da bancada na Casa.
Petrobras
Os candidatos à liderança comentaram a possível saída de Graça Foster da presidência da Petobras. ;A saída é adequada e se cobrava isso até para restabelecer a credibilidade da estatal, que é uma empresa de credibilidade. Se cobrava uma renovação na diretoria, não por desconfiança, mas por uma demonstração de virada de página e isso melhorará a condição da Petrobras, que é importante para o Brasil;, afirmou Leonardo Picciani.
Já Manoel Júnior alegou que Graça Foster já deveria ter saído da instituição há mais tempo. ;Essa atitude deveria ter sido tomada há a algum tempo. A estatal perdeu muito e nós temos consciência disso. A renovação da diretoria poderia ter evitado um caos que se estabeleceu naquela estatal, que é um patrimônio da nação;, comentou.
Votações
Presidente da Câmara, Eduardo Cunha afirmou que ; caso tenha consenso com a oposição ; vai colocar o Orçamento Impositivo em pauta na sessão desta terça-feira (3/2). ;Identificamos que ainda não houve as cinco sessões de interstício. Se houver consenso e não houver oposição, a gente vota hoje. Se houver oposição a gente vota na semana que vem;.