postado em 04/02/2015 17:01
Os deputados federais encerraram nesta quarta-feira (04) a ;corrida de CPIs;, atingindo as cinco comissões que podem ser criados automaticamente no começo da legislatura. A última CPI protocolada foi a do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), cujo objetivo é investigar ;as causas, razões, consequências, custos econômicos e sociais da violência, morte e desaparecimento de jovens negros no Brasil;. Lopes entregou o pedido, com cerca de 190 assinaturas, por volta das 16h.Ao todo, os parlamentares criaram cinco CPIs nos últimos três dias. Já na segunda-feira (02), logo após a abertura dos trabalhos do Congresso, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) conseguiu o mínimo de 171 assinaturas e protocolou o pedido de criação da ;CPI das pesquisas eleitorais;, cujo objetivo é ;investigar a divulgação de pesquisas eleitorais e seu reflexo no resultado das eleições, a partir do processo eleitoral de 2000;.
Deputados governistas protocolaram três das cinco CPIs que serão instaladas automaticamente pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Além dos colegiados pedidos por Barros e Reginaldo Lopes, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) protocolou o quarto pedido, cujo objetivo é investigar a ;violência em geral;. Segundo a ementa, o objetivo é ;apurar as causas e razões da violência, no Brasil e propor medidas para a redução dela;.
Na terça (03), deputados de oposição tiveram de antecipar o pedido de criação da nova CPI da Petrobras, que acabou protocolado por volta das 22h e 40 de ontem. No começo da semana, oposicionistas informaram que pretendiam criar CPIs para investigar o BNDES, o setor elétrico e os fundos de pensão, além da Petrobras. No começo da tarde, parlamentares ainda colhiam assinaturas para as CPIs do Setor Elétrico e da Funai, que terão de esperar até o próximo semestre.
Além da CPI da Petrobras, assinada pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), a oposição emplacou também uma CPI para investigar crimes cometidos por operadoras de plano de saúde, protocolada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP).