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Novos parlamentares terão R$ 2,4 bilhões em emendas no Orçamento deste ano

Metade deverá ser destinada para a área de saúde

postado em 10/02/2015 18:05
Os novos parlamentares do Congresso Nacional terão emendas incluídas no Orçamento deste ano, em um total de R$ 2,4 bilhões. Segundo o relator do Orçamento de 2015, Romero Jucá (PMDB-RR), eles poderão apresentar solicitações que serão transformadas em emendas de relator. Cada deputado ou senador terá R$ 10 milhões em emendas - metade deverá ser para a área de saúde.

;Pela primeira vez, novos parlamentares serão incluídos no Orçamento do próprio ano;, disse Jucá, após reunião da bancada do PMDB no Senado com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. Segundo o senador, a medida irá beneficiar em torno de 240 parlamentares.

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Jucá disse que as emendas dos parlamentares antigos não serão prejudicadas, e assegurou que pela sistemática negociada com os líderes dos partidos, todos serão atendidos. ;É claro que o atendimento operacional se dará no ritmo da capacidade do governo;, ressaltou. Questionado se há recursos suficientes no Orçamento, o senador explicou que não estão sendo criadas receitas novas, apenas um remanejamento de recursos. ;Estamos dando um jeitinho;, disse.

Na reunião com Braga, os senadores do PMDB foram informados sobre a atual situação do setor elétrico no país e as ações que estão sendo adotadas pelo governo. Para Jucá, o PMDB está dando sua contribuição para o país no comando do Ministério de Minas e Energia. ;Se o racionamento tivesse que acontecer, seria uma fatalidade, não seria pelo erro individual de uma ou duas pessoas;, disse o senador, referindo-se aos dois últimos ministros de Minas e Energia, que são do PMDB: o ex-ministro Edison Lobão e o atual Eduardo Braga.

O senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) disse que Eduardo Braga procurou tranquilizar os parlamentares em relação à situação energética do país. ;O desejo do ministro era apresentar dados e informações para que a bancada possa ter condições de atuar na defesa e mostrar o quadro verdadeiro que existe no Brasil, que não é um quadro alarmante em relação a qualquer possibilidade de racionamento;, disse.

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