Em meio à batalha para conseguir apoio para aprovar medidas importantes para o governo no Congresso Nacional, o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, afirmou que não há ;risco de o governo não cumprir o superávit primário;. Pepe falou após se reunir com a presidente Dilma Rousseff, com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o do Planejamento, Nelson Barbosa, e os líderes da base do governo na Câmara e no Senado.
[SAIBAMAIS];Não há risco nenhum de o governo não cumprir o primário de 1,2% que ele fixou. Então, se eventualmente o Congresso fizer algum ajuste nas medidas que encaminhamos, que não é aquilo que o governo encaminhou, isso será ajustado no corte de outros gastos. Não há problema nenhum. O superávit nao tem risco de não ser cumprido;, disse.
O ministro afirmou que o principal ponto do ajuste fiscal são os cortes de gasto do próprio governo. Segundo ele, as propostas enviadas ao Congresso Nacional compõem um pacote de ajuste de longo prazo, para que benefícios sociais e trabalhistas ;tenham sustentabilidade;. Pepe afirmou que o governo está tomando medidas de ajuste desde o ano passado e o importante é garantir o equilíbrio depois que o Brasil passou por transisção demográfica, tem ;pleno emprego; e salário mínimo maior.
;Nós temos segurança de que o superávit primário será cumprido. Por uma razão muito simples. O principal do superávit primário o governo já está fazendo. Mas, nós temos uma autorização, o Congresso já nos deu autorização, para enquanto não é votada a lei orçamentária, podemos usar 1/12, e estamos usando 1/18. Estamos fazendo uma economia 33% superior ao que foi autorizado;, afirmou.