postado em 05/03/2015 16:44
O líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF) decidiu tornar o deputado Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) suplente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM). Com a decisão, Sóstenes fica impedido de concorrer novamente à presidência do colegiado, como fez na última quarta-feira (04), causando tumulto. Momentos antes de ser informado da decisão do líder, Sóstenes havia dito ao Correio que não pretendia retirar a candidatura. ;Só saio se o líder me afastar, caso contrário, é um caminho sem volta;, disse ele.
A decisão de Rosso tem por objetivo preservar o acordo fechado pelos líderes partidários na terça (03), quando as presidências das comissões permanentes da Casa foram distribuídas entre os partidos. Pelo acordo, a Comissão de Direitos Humanos deve ser presidida por um parlamentar do PT. Em nota, Rosso sugeriu que Sóstenes seja indicado relator do Estatuto da Família, projeto considerado importante pela bancada evangélica. O afastamento de Cavalcante chegou a ser sugerido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como forma de preservar o acordo.
;Eu apresentei minha candidatura para atender a um compromisso com a minha base. São pesoas que se preocupam muito com o direito à vida e com o respeito à família, e a Comissão de Direitos Humanos é muito importante para nós. Eu estava amparado no regimento. Não tinha ciência dessa coisa de acordo entre os líderes;, disse Sóstenes. O parlamentar também deu a entender que outro parlamentar evangélico pode se candidatar de forma avulsa, na próxima reunião da Comissão, marcada para quarta. ;Podem trocar até três integrantes da Comissão, que eu ganharia da mesma forma;, disse ele.
A decisão de Rosso tem por objetivo preservar o acordo fechado pelos líderes partidários na terça (03), quando as presidências das comissões permanentes da Casa foram distribuídas entre os partidos. Pelo acordo, a Comissão de Direitos Humanos deve ser presidida por um parlamentar do PT. Em nota, Rosso sugeriu que Sóstenes seja indicado relator do Estatuto da Família, projeto considerado importante pela bancada evangélica. O afastamento de Cavalcante chegou a ser sugerido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), como forma de preservar o acordo.
;Eu apresentei minha candidatura para atender a um compromisso com a minha base. São pesoas que se preocupam muito com o direito à vida e com o respeito à família, e a Comissão de Direitos Humanos é muito importante para nós. Eu estava amparado no regimento. Não tinha ciência dessa coisa de acordo entre os líderes;, disse Sóstenes. O parlamentar também deu a entender que outro parlamentar evangélico pode se candidatar de forma avulsa, na próxima reunião da Comissão, marcada para quarta. ;Podem trocar até três integrantes da Comissão, que eu ganharia da mesma forma;, disse ele.