Logo após a divulgação da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a bancada do PSol na Câmara divulgou nota oficial sobre o processo em tramitação no Supremo Tribunal Federal. O partido "considera grave a notícia oficial da investigação sobre autoridades públicas que estariam envolvidas com o esquema de corrupção e pagamento de propina que articula empreiteiras, diretorias da Petrobras, partidos e campanhas eleitorais".
"Frente a estes fatos que degradam a atividade política e o Congresso Nacional, o PSol:
1) entende que os investigados que ocupem posições de mando no Congresso (Mesa Diretora, Comissões, Relatorias e no colegiado do Conselho de Ética) devem reconhecer-se impedidos e afastar-se das funções, até que se concluam as investigações;
2) examinará detalhadamente cada pedido de investigação feito pelo Ministério Público, e, de acordo com a robustez dos indícios, avaliará representações no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar;
3) repudia a ;naturalização; dos inquéritos, como se fossem da ;normalidade; da nossa vida pública e em nada afetassem o exercício dos mandatos e a credibilidade das nossas instituições políticas."
Outro partido de oposição, o PPS, informou que ainda pretende avaliar quais medidas adotará contra os parlamentares citados. "A Direção Nacional do Partido irá analisar, em conjunto com as demais forças da oposição, essas e outras proposições levando em consideração o momento crítico da vida nacional, até porque que cabe a Direção o encaminhamento definitivo de todas as ações junto ao Congresso e seus conselhos bem como à própria Justiça", disse a nota assinada pelo presidente da legenda, Roberto Freire.