Politica

Não "há contradição que não possa ser esclarecida", diz ministro da Secom

O ministro ainda falou que o país passa por um momento de "turbulência", mas que confia nas políticas do governo

postado em 31/03/2015 14:00
O novo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse, em entrevista à imprensa, que não ;há contradição no governo; que não possa ser esclarecida e que quer valorizar os veículos de comunicação. O ministro ainda falou que o país passa por um momento de ;turbulência;, mas que confia nas políticas do governo.

Presidente Dilma durante cerimônia de posse de Edinho Silva, no Palácio do Planalto

;É com valorização a da função de vocês (jornalistas) que vamos fazer chegar todos os dias as ações do governo (à população). Não tem tema proibido, não tem conflito que não possa ser explicado, contradição que não possa ser esclarecida. Meu principal instrumento de trabalho será o diálogo;, afirmou. O ministro concedeu a entrevista após tomar posse.

[SAIBAMAIS]Edinho disse que há um momento de turbulência, com ;ajustes;, mas tem credibilidade do governo. ;Eu não acredito em política publica de ministro, eu acredito na política publica de governo. Se nós juntarmos esforços, trabalharmos de forma unificada, não tenho duvida que vamos fazer da comunicação um governo de êxito da presidente Dilma;, disse o ministro.



Mudança
A troca no comando da Secom ocorre após o vazamento de um documento o qual diz que o governo vive "caos político" e tem uma comunicação "errada e errática". Por causa do teor do texto, que trata também do uso de robôs para promover informações positivas sobre Dilma, o ex-ministro foi convidado a prestar esclarecimentos na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. É a terceira troca de ministros do mandato.

Diferentemente dos dois últimos ministros da pasta, Edinho Silva não é jornalista. Sociólogo, Edinho foi militante do PT em São Paulo e tem boa relação com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele é ex-deputado estadual e prefeito de Araraquara. A ida dele para a Secretaria representa a retomada do perfil político da pasta.

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