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PF cumpre mais uma etapa da Operação Lava-Jato, em 6 estados e no DF

Entre os presos estão os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa, que já cumpre prisão em regime semiaberto pelo mensalão do PT

Eduardo Militão, Jacqueline Saraiva
postado em 10/04/2015 07:19
Um dia depois da , entre parlamentares, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e até roedores, a Polícia Federal (PF) deflagrou a 11; fase da Operação Lava-Jato, em seis estados brasileiros e no Distrito Federal. A ação, intitulada ;A Origem;, cumpre sete mandados de prisão, 16 de busca e apreensão e nove de condução coercitiva. Entre os presos estão os ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa, que já cumpre prisão em regime semiaberto pelo mensalão do PT.

Policiais cumprem 32 mandados judiciais: investigação também apura desvios de recursos ocorridos em outros órgãos públicos federais

[SAIBAMAIS]Também foram detidos o irmão de André Vargas, Leon Vargas; Ivan Vernon da Silva Torres, apontado como laranja de Vargas; Élia Santos da Hora, secretária de Argolo; e Ricardo Hoffmann, que é diretor da agência de publicidade Borghi/Lowe - o único preso em Brasília. Segundo a PF, nessa fase, as bases de investigação são os diversos inquéritos policiais e a baixa de procedimentos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal (STF), apurando fatos criminosos atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos, que abrangem os crimes de organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude em procedimento licitatório, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.



Além de fatos ocorridos no âmbito da Petrobras, a polícia apura desvios de recursos em outros órgãos públicos federais. Todos os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça Federal. São cerca de 80 policiais federais em ação nos estados do Paraná, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo.

Avião emprestado
Conforme as investigações, André Vargas usou um avião do doleiro Alberto Youssef para uma viagem a João Pessoa. O empréstimo da aeronave foi discutido entre os dois por mensagens de texto no início de janeiro. Em outras mensagens, Vargas e o doleiro discutiram assuntos relacionados a contratos com o Ministério da Saúde, por meio do Laboratório Labogen, empresa acusada de ter ligações com Youssef.

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