O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus ao presidente da Galvão Engenharia S/A, Dario de Queiroz Galvão Filho. Ele é acusado de ser mandante do pagamento de propinas no esquema de corrupção na Petrobras, investigado na operação Lava Jato. Galvão continuará preso preventivamente.
A defesa alegou não haver motivos que justifiquem a prisão, pois o processo está em fase avançada de instrução. Outra reclamação foi baseada no fato de que a denúncia foi baseada, unicamente, em interrogatório do doleiro Alberto Youssef.
Prisão fundamentada
Em decisão, o desembargador Newton Trisotto afirmou que a prisão de Dario foi "suficientemente fundamentada". Ele admitiu levar em consideração os indícios do crime e o perigo de o suspeito estar em liberdade, que "já são motivos suficientes para manter a prisão preventiva".
Segundo o STJ, as testemunhas de acusação já foram ouvidas, e as oitivas de testemunhas de defesa serão finalizadas.