Politica

Delcídio do Amaral é o novo líder do governo no Senado Federal

O cargo era exercido até dezembro passado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que deixou a Casa para assumir o ministério de Minas e Energia

Rosana Hessel
postado em 28/04/2015 14:19
O cargo era exercido até dezembro passado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que deixou a Casa para assumir o ministério de Minas e Energia
O senador Delcidio do Amaral (PT-MS) é o novo líder do governo no Senado Federal. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), da qual é o presidente, nesta terça-feira (28/04) ele ficou sabendo da novidade ao ser cumprimentado por vários parlamentares presentes ao depoimento do presidente da Petrobras, Aldemir Bendine.



Amaral foi confirmado pela presidente Dilma como o interlocutor do governo no Senado no Diário Oficial da União. O cargo era exercido até dezembro passado pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que deixou a Casa para assumir o ministério de Minas e Energia no segundo mandato de Dilma. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi um dos parlamentares a cumprimentar o senador. ;Parabéns pelo novo desafio;, afirmou ela.

Desde o início do novo governo, o parlamentar petista vem trabalhando para aprovar a aprovação do ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que participou de uma das primeiras audiências na CAE neste ano. Amaral também foi um dos principais articuladores do acordo para impedir uma derrota do governo no Senado quando da votação do Projeto de Lei 15 de 2015 que obriga o governo a regulamentar a lei que altera o indexador da dívida de estados e municípios.

Aprovado pela Câmara dos Deputados, em 24 de março, o texto seria incluído na pauta do Senado no dia seguinte. Com a ajuda de Amaral, que liderou um grupo de senadores da base aliada, Levy conseguiu ganhar mais tempo após muitas conversas com os parlamentares da base aliada. A proposta do ministro é que essa regulamentação só ocorra em fevereiro de 2016. O texto está previsto para ser votado hoje no Plenário do Senado, às 14h.

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