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Lava-Jato: STF mantém prisão de Renato Duque, ex-diretor da Petrobras

Juiz federal Sérgio Moro revelou, no mês passado, que Duque continuou cometendo lavagem de dinheiro mesmo depois que a investigação foi deflagrada

postado em 07/05/2015 17:34
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, investigado na Operação Lava-Jato. Na decisão, o ministro entendeu que não pode analisar o mérito do habeas corpus antes da decisão final do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que também rejeitou o pedido liminarmente.

Duque foi preso no dia 16 de março pela Polícia Federal por determinação do juiz federal Sérgio Moro. Ele está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Segundo o juiz, mesmo após a deflagração da Operação Lava-Jato, em fevereiro de 2014, Duque continuou cometendo crime de lavagem de dinheiro, ocultando os valores oriundos de propinas em contas secretas no exterior, por meio de empresas offshore.

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Para Sérgio Moro, 20 milhões de euros que foram bloqueados em bancos na Suíça e em Mônaco não são compatíveis com a renda de Duque. O ex-diretor também é acusado dos crimes de corrupção e fraude em licitação durante sua gestão na Petrobras.

A defesa de Duque alega que a prisão é ilegal e que o ex-diretor não cobrou propina de empreiteiras durante o período em que esteve no cargo.

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