A presidente Dilma Rousseff negou que o país acabe paralisado pelo plano de contenção de gastos que será apresentado pelo governo nessa sexta-feira (22/5). Em meio à visita do presidente uruguaio, Tabaré Vazquéz, a Brasília, Dilma afirmou que fará uma "boa economia" para que o país possa crescer de forma sustentável. "É como em uma casa. Quando uma pessoa faz economia, ela não paralisa a casa", comparou.
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Segundo a presidente, o anúncio do plano de contingência será feito pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, na sexta-feira. Dilma afirmou que a medidas não serão "pequenas", mas que serão "absolutamente adequadas".
Ela destacou que as medidas provisórias 664 e 665 - que tratam da restrição de acesso aos recursos do seguro-desemprego, ao abono salarial e da pensão por morte - "fundamentam" o ajuste necessário e afirmou esperar que ambas sejam aprovadas. "Eu quero a aprovação, espero a aprovação. Pois para o Brasil virar essa página é fundamental a aprovação", declarou.
A presidente ainda informou que o governo anunciará o pacote de concessões de portos, aeroportos e rodovias em 9 de junho.