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Acusação de propina é 'mentira absoluta', diz defesa de Duque

Polícia Federal afirma que lobista Milton Pascowith comprava quadros e outras obras de arte para pagar subornos a ex-diretor de Engenharia da Petrobras

A defesa do ex-diretor de Engenharia da Petrobras Renato Duque negou nesta sexta-feira (22) que ele tenha recebido propinas por meio de obras de arte. De acordo com o delegado regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Igor Romário de Paula, dinheiro em espécie, quadros e outras obras de arte eram usados para mascarar os subornos pagos pelo lobista da Engevix Milton Pascowith.


;Mentira absoluta, sem nenhum respaldo em elemento real;, reagiu hoje o advogado de Duque, Alexandre Lopes. ;A verdade é que, assim como os delatores, o Ministério Público e a polícia afirmam o que bem entendem;, criticou.


Duque e Pascowith estão presos na Operação Lava-Jato. O lobista pagou R$ 1,45 milhão à empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A assessoria do petista afirmou que os valores se referem a estudos para a Engevix no Peru.