Acabou há poucos instantes a cerimônia que empossou como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) o jurista e advogado Luiz Edson Fachin. A cerimônia começou às 16h20 com a execução do hino nacional no plenário da Corte. Um dos motivos para o atraso da posse, prevista para às 16h, foi o protesto de servidores do Judiciário e Ministério Público em frente ao Supremo. Algumas centenas de pessoas se concentraram em frente ao STF com faixas e buzinas para reivindicar o aumento prometido aos integrantes do poder Judiciário.
Fachin foi conduzido ao plenário do Supremo pelo decano da casa, ministro Celso de Melo, e pelo ministro Roberto Barroso, último a ingressar na Corte antes dele. Após ser levado ao plenário, o novo ministro prestou o compromisso de posse do cargo e foi convidado pelo presidente da Suprema Corte, ministro Ricardo Lewandowski, a tomar lugar em seu assento. Ele ocupará a partir de agora a cadeira que estava vaga desde a saída do ministro Joaquim Barbosa.
O novo ministro foi saudado pelo presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, que afirmou que as cerimônias de posse no STF se caracterizam pela singeleza. Lewandowski enalteceu as qualificações técnicas e acadêmicas do novo ministro e em seguida o declarou empossado como novo membro da mais alta corte do poder Judiciário brasileiro.
Entre os nomes presentes na cerimônia de posse do ministro Fachin estiveram o vice-presidente da República, Michel Temer; o ex-presidente da República José Sarney; o presidente do Senado, Renan Calheiros; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Do plenário, o novo ministro seguiu para o salão branco onde recebeu os cumprimentos das autoridades presentes na cerimônia ao lado dos familiares. Segundo a assessoria de comunicação do STF, cerca de três mil pessoas estiveram na Corte para prestigiar a posse do novo ministro.