postado em 17/06/2015 16:30
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), considerou um ;avanço; a decisão do Tribunal de Constas da União (TCU) que concedeu, pela primeira vez, prazo de 30 dias para que a presidente da República, Dilma Rousseff, apresente explicações acerca de indícios de irregularidades nas contas do governo de 2014.;Se é a primeira vez, é um avanço consagrado que devemos comemorar. Do ponto de vista do
Tribunal de Contas [da União], essa decisão consagra um avanço, mas cria, sobretudo, uma oportunidade para que as informações cobradas sejam prestadas e definitivamente se esclareça a questão;, disse Calheiros.
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O senador argumentou que o país passa por um momento de ;ativismo; dos Poderes e portanto considerou normal que o TCU também ;viva o seu momento;. ;Com certeza é o momento de ativismo dos Poderes. Não há como, na [atual] realidade nacional, que o Congresso não seja o Congresso, que a Presidência da República não seja a Presidência da República, que o Judiciário não seja o Judiciário e que Tribunal de Contas não seja Tribunal de Contas;, ressaltou.
Já o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que para comentar as contas do governo, o Congresso deve cumprir o papel constitucional de julgar os gastos, algo que não tem sido feito desde 2002. ;O que precisa ser feito, até para poder emitir opinião, é o Congresso fazer o juízo das contas. Que possamos por para votar as [contas] atrasadas e ter a regularidade do tratamento. Aí sim, podemos comentar da forma legislativa qualquer eventual decisão que o Tribunal de Contas tome;.