Politica

Cardozo diz que petistas têm que refletir sobre declarações de Lula

Na conferência Novos Desafios da Democracia, promovida pelo Instituto Lula, o ex-presidente destacou que, atualmente o PT "só pensa em cargo, em emprego"

postado em 24/06/2015 10:24
Para o ministro, o ex-presidente tem autoridade para questionar as posturas do PT
O ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, disse que as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticando o PT induz a uma reflexão. ;Eu, pessoalmente, participo de uma corrente do Partido dos Trabalhadores que já há alguns anos acha que algumas questões no PT teriam que ser reformuladas e, portanto, acho que nosso líder maior, o presidente Lula, ao fazer essa reflexão induz a todos os petistas e simpatizantes a refletirem sobre isso;. Na conferência Novos Desafios da Democracia, promovida pelo Instituto Lula, o ex-presidente destacou que, atualmente o PT ;só pensa em cargo, em emprego;.

A declaração do ministro foi feita ontem (23), após o lançamento do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) junho 2014. No seminário promovido pelo Instituto Lula, o ex-presidente disse que o PT precisa de nova utopia.

Cardozo disse que o ex-presidente tem legitimidade para falar sobre o partido. ;O presidente Lula é um dos grandes líderes da história do Brasil. É um líder com peso nacional e com peso internacional. É absolutamente legítimo que ele professe aquilo que ele acha que é correto;. Para o ministro, a posição de Lula foi de ;vanguarda;. ;Mais uma vez o presidente Lula toma uma posição de vanguarda e coloca o tema em debate e acho que cabe a todos nós militarmos a respeito disso uma vez que parte não só de um líder que nós temos a consciência mudou este país mas como também construiu o próprio Partido dos Trabalhadores;.

Ao ser perguntado se concordava com as declarações, o ministro disse que participa de uma corrente do partido que propõe mudanças. ;Acho que agora, com essa posição do presidente Lula, isso se reforça e nos leva a ter que pensar sim em correção para o que é necessário;, ressaltou Cardozo.

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