Politica

PSDB elegerá executiva responsável pela estratégia das próximas eleições

O PSDB vive, hoje, o momento de maior união em seus 27 anos de história%u201D, declarou Aécio ao Correio.

Paulo de Tarso Lyra
postado em 05/07/2015 08:00
Entre os senadores Serra (E) e Aloysio Nunes, Alckmin e Aécio se abraçam: presidente do PSDB afirma que o partido vai reforçar o diálogo com a juventude
Nove meses depois das eleições presidenciais nas quais obteve o seu melhor resultado desde a reeleição de Fernando Henrique Cardoso, em 1998, o PSDB realiza, hoje, a convenção nacional para eleger a nova executiva da legenda, que traçará as estratégias para as eleições municipais do ano que vem e para a oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff. A convenção contará com as duas principais estrelas do partido neste momento: o presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG), e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, os dois principais postulantes da legenda ao Planalto em 2018. ;Não vamos antecipar o debate que será feito mais à frente. O PSDB vive, hoje, o momento de maior união em seus 27 anos de história;, declarou Aécio ao Correio.

A nova executiva foi montada de maneira negociada entre Aécio e Alckmin. O senador mineiro será reeleito para a presidência do partido para mais dois anos, como consequência do bom desempenho nas urnas no ano passado, quando perdeu a disputa presidencial para Dilma Rousseff por uma diferença de pouco mais de 3 milhões de votos. O governador reeleito de São Paulo emplacou o aliado e deputado federal Sílvio Torres (SP) para a secretaria-geral da legenda. E o suplente de senador José Aníbal (SP) deve ser escolhido para presidir o Instituto Teotônio Vilela.


Aécio explicou que, a partir do segundo semestre, a legenda intensificará o movimento de filiações e promoverá diálogo mais próximo com os jovens, como uma maneira de oxigenar e renovar o partido. Além disso, o PSDB começará a conversar com siglas que hoje orbitam em torno do PT, para consolidar alianças de olho nas eleições municipais de 2016. Essas negociações já ocorreram em 2014, quando, por exemplo, Aécio costurou acordo com o PTB. ;Mas, de lá para cá, o desgaste petista só aumentou. Ninguém quer ter a sua imagem atrelada ao PT e aos escândalos de corrupção;, disse o senador.

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