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Lava-Jato: ações de busca atingiram ex-diretores da BR Distribuidora

Mais cedo Hoje, a PF fez buscas nos endereços de Collor em Brasília e de Alagoas, onde foram obtidos papéis na TV Alagoas. O senador ainda teve um Porsche, uma Lamborghini e uma Ferrari apreendidos

Eduardo Militão
postado em 14/07/2015 15:06
As ações de busca e apreensão realizadas nesta terça-feira (14/7) pela Operação Lava-Jato atingiram dois ex-diretores da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, indicados pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). A Polícia Federal recolheu documentos nos endereços do ex-diretor de Logística José Zonis e do ex-dirigente de Rede de Postos Luiz Cláudio Caseira Sanches.

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Hoje, a PF fez buscas nos endereços de Collor em Brasília e de Alagoas, onde foram obtidos papéis na TV Alagoas. O senador ainda teve um Porsche, uma Lamborghini e uma Ferrari apreendidos na Casa da Dinda, em Brasília.

Havia ordem para recolher jóias e quaisquer valores em espécie superiores a R$ 30 mil. Os policiais ainda encontraram um volume grande de dinheiro em uma empresa em São Paulo. As cédulas ainda estão sendo contabilizadas, embora uma estimativa não-oficial avalie o montante em R$ 5 milhões.

Tribunal de Contas da União

A PF ainda fez buscas nos escritório do advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz. Ricardo Pessoa afirmou em delação que fez pagamentos a ele para influenciar processos na corte.

A PF ainda fez buscas na casa do senador Ciro Nogueira (PP-PI), nos endereços do senador Fernando Bezerra (PSB-PE), do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), do ex-ministro da Cidades e conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia Mário Negromonte e do ex-deputado João Pizzolati (PP-SC).

Bate-boca

Em Brasília, os seguranças do Senado, também chamados de agentes da Polícia do Senado, discutiram com os agentes da PF. Eles queriam acompanhar e cumprir as ordens de busca e apreensão nos endereços dos senadores. Não houve buscas dentro do Congresso. Segundo a PF, a ordem dos ministros do Supremo Tribunal Federal determinava que a corporação ; e não terceiros ; cumprissem as buscas.

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