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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB) parece levar a sério o anúncio de romper com o governo. Hoje, o deputado bloqueou a conta humorística Dilma Bolada no Twitter. Isso quer dizer que o administrador do perfil, o estudante de publicidade Jeferson Monteiro, não pode mais interagir com Cunha. Embora o peemedebista ainda siga a página oficial de Dilma Rousseff nesta rede social, ele apagou um tweet de apoio à presidente.
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;Estaremos junto com ela;, afirma Cunha em tweet de 2010, apagado recentemente. Dilma Bolada aproveitou um registro do tweet salvo na internet para brincar com a situação: chamou o deputado de ;falsiane;, em referência à gíria que circula na rede para definir personalidades duvidosas.
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O deputado não apagou, entretanto, uma mensagem de outubro em que parabeniza a presidente Dilma pela reeleição. Entre os tweets de Cunha também está uma foto com líderes de movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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Desde a menção de Cunha na delação premiada do lobista Júlio Camargo, o perfil de humor tem usado as redes sociais para divulgar a tag #CunhaNaCadeia, que chegou ao topo dos trending topics - os assuntos mais comentados do Twitter - na última sexta-feira (17/7). Durante o discurso do presidente da Câmara em TV aberta, Dilma Bolada incentivou o ;panelaço; contra Cunha.
Dilma Bolada tem 439 mil seguidores na rede social (a página oficial da presidente de verdade tem 3,8 milhões); já o presidente da Câmara tem 131 mil.