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'É um susto', diz advogado do PT e de Gleisi alvo da Pixuleco 2

"Atuamos na área de direito eleitoral para o PT. Eu advogo no direito eleitoral desde 1996. Advoguei nas campanhas da Gleisi, várias campanhas, não só na última. Foram demandas corriqueiras na área eleitoral", disse Guilherme Gonçalves

Agência Estado
postado em 13/08/2015 22:07
O advogado Guilherme Gonçalves, alvo da Pixuleco 2 - 18; capítulo da Operação Lava- Jato - declarou que é titular de ;um escritório bem conceituado; situado em Curitiba e disse que presta serviços para o PT na área eleitoral. Também atuou em ;diversas campanhas; da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR) e para o marido dela, o ex-ministro do Planejamento do governo Lula, Paulo Bernardo.

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"Atuamos na área de direito eleitoral para o PT. Eu advogo no direito eleitoral desde 1996. Advoguei nas campanhas da Gleisi, várias campanhas, não só na última. Foram demandas corriqueiras na área eleitoral", disse Gonçalves. "Para o Paulo Bernardo advoguei pessoalmente em queixas crimes que propus como advogado dele."

[SAIBAMAIS]O advogado, que mantém sua banca no centro de Curitiba - base da Lava-Jato - rechaçou com veemência que a versão de que não prestou serviços para a Consist Software, conforme suspeita a Polícia Federal. Agentes da PF fizeram buscas nesta quinta-feira (13/8), no escritório de Gonçalves.

A Consist Software teria sido usada por organização criminosa para distribuir propinas a partir de empréstimos consignados no âmbito do Ministério do Planejamento. O novo esquema descoberto pela Lava Jato teria como coordenador o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, preso em Curitiba.

O advogado Guilherme Gonçalves demonstrou perplexidade e disse ter ficado constrangido com a ação da PF em seu escritório. "Como advogado tenho prerrogativas. Se (a PF) tivesse solicitado eu levaria toda a documentação prontamente, sem restrições. É documentalmente comprovado que prestei serviços para a Consist, não existe nada de fachada. Tenho todos os documentos que mostram que houve sim prestação de serviços e consultoria para a Consist pela qual recebemos honorários advocatícios."

Gonçalves é categórico: "Facultei à Polícia Federal o contrato de honorários advocatícios com a Consist. O contrato é de 2010, juntei tudo o que eu podia. É tudo regular, inclusive o contrato foi aprovado pelo Jurídico da Consist. De fato, prestamos uma série de serviços. Eu acho constrangedor a conduta da Polícia Federal. Os policiais agiram absolutamente dentro dos conformes, mas tenho prerrogativas de advogado. Eu teria facultado acesso a tudo se eu tivesse sido intimado. Eu teria comparecido à Polícia Federal. No momento que a Polícia opta por uma busca é um susto, você fica sem saber o que fazer. Não havia necessidade. Tenho todas as notas emitidas, provei documentalmente que tem contraprestação de serviços."

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