postado em 19/08/2015 17:50
O líder do PMDB na Câmara, deputado Leonardo Picciani, afirmou que a manutenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no cargo após possível denúncia por envolvimento na Lava-Jato não seria constrangedora. A expectativa é que a Procuradoria Geral da República (PGR) denuncie Cunha por lavagem de dinheiro e corrupção entre hoje e sexta-feira (21/8). As denúncias serão apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).Leia mais notícias em Política
Após sair de reunião da Presidência da Câmara, Picciani negou que a denúncia tenha sido discutida no encontro e falou os seis líderes presentes trataram apenas da redução da maioridade penal. A proposta deve ser votada em segundo turno hoje. Cunha aguarda quórum para iniciar a sessão plenária.
Perguntado sobre possível constrangimento de Cunha, Picciani negou e disse que "no Estado de Direito vale a presunção da inocência". De acordo com ele, Cunha não se abateu com a expectativa da denúncia. "Ele não tem o comportamento de se abater", completou. O presidente da Câmara se negou a comentar o assunto antes da PGR agir.