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Cunha minimiza impacto do Congresso no rebaixamento do Brasil

Para presidente da Câmara a deterioração da economia teve maior peso na decisão da agência Standard and Poor's

postado em 10/09/2015 14:07
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, minimizou a responsabilidade do Congresso Nacional na perda do grau de investimento do Brasil decidia ontem pela agência de classificação de risco Standard and Poor;s. Um dos motivos para o rebaixamento foi a relação entre o governo e Congresso, de acordo com a S.

Na avaliação de Cunha, falta o governo fazer a própria parte. ;O Congresso não negou nada que o governo pediu, inclusive de aumento tributário que já houve. Então, consequentemente, não pode se dizer que essa relação está gerando esse tipo de situação (rebaixamento);, afirmou. Ele citou propostas aprovadas, como três medidas provisórias do ajuste fiscal, reoneração da folha de pagamento e aumento da contribuição social do lucro liquido dos bancos.

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Cunha defendeu a necessidade de restabelecer a confiança do mercado e dos consumidores e criticou a proposta de orçamento enviada com déficit de R$ 30 bilhões. O deputado evitou comentar divergências internas na condução da economia, mas falou que falta uma política econômica definida que não se restrinja a aumento ou corte de impostos. Cunha cobrou que o Planalto corte despesas para se adequar à situação e repetiu o posicionamento contrário à criação da CPMF. ;Acho difícil de aprovar, mas se mandar eu vou ver. A CPMF foi criada para ser transitória e levou 15 anos para sair. Não tem credibilidade na sociedade você dizer que está criando uma coisa provisória;, afirmou.

Além de cortar a nota, a S colocou em perspectiva negativa para nova redução de sua classificação. De acordo com a agência, há mais de uma chance em três de a situação piorar. A dificuldade imposta por parlamentares para aprovar o ajuste fiscal havia sido criticada anteriormente. No texto de ontem, a S questionou o comprometimento e coesão do governo para equilibrar as contas públicas.

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