A presidente Dilma Rousseff só anunciará a reforma administrativa após retornar da viagem aos Estados Unidos, onde participará da abertura da Assemblei Geral das Nações Unidas. Ela comunicou hoje a decisão ao vice-presidente Michel Temer, que já está em São Paulo, onde participa de evento na noite desta quinta-feira (24/9).
Dilma não conseguiu fechar os nomes nem tampouco o desenho final da reforma ministerial prometida por ela no início do mês e que, em tese, seria anunciada ontem (23/9). A tendência é que, enquanto a presidente esteja nos EUA, os ministros da Comunicação, Ricardo Berzoini, da Casa Civil, Aloysio Mercadante, e o assessor especial da Presidência (Giles Azevedo), continuem as conversas com os aliados na busca de um consenso para as nomeações.
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Não está descartado, contudo, que a presidente precise fazer novas reuniões ao longo da próxima semana para montar a equação política do governo. Mais cedo, o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Leonardo Picciani (RJ) ameaçou desfazer o acordo com o governo e retirar as indicações da bancada caso o partido não conquiste as duas vagas esperadas.
Um dos ministérios já definidos para a troca é o da Saúde, atualmente controlado por Arthur Chioro (PT). O plano inicial era fundir Portos e Aviação em um ministério da Infraestrutura. No entanto, a última proposta apresentada mantinha Portos, que passaria para o comando de Helder Barbosa (PMDB); Pesca, antigo posto de Barbosa, se juntaria à Agricultura da tucana Kátia Abreu.
Com informações da Agência Estado.