Paulo de Tarso Lyra
postado em 01/10/2015 17:18
O governo ainda espera anunciar no final da manhã de sexta-feira (2/10) a reforma ministerial, que está sendo debatida há quase um mês. Durante reunião no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou esperar que a coalizão governamental que surgirá após as negociações dos partidos possa dar ao governo a estabilidade necessária para superar esse momento de crise.O maior impasse continua sendo justamente com o maior partido da coalização, o PMDB. Segundo importante interlocutor do governo, o Planalto não pode arbitrar nas disputas internas de outra legenda. O PMDB, por exemplo, disputa internamente as indicações para os ministérios dos Portos e da Ciência e Tecnologia.
Leia mais notícias em Política
O governo também pode recuar da decisão de tirar o status de ministério da Controladoria Geral da União, hipótese levantada na semana passada que está sendo duramente atacada por servidores especialistas do setor. A avaliação é de que o Brasil deu um passo muito grande em direção a transparência e que a CGU é fruto desse processo. E que por isso, pegaria muito mal a retirada do status de ministério da pasta.
A reforma administrativa prometida pela presidente Dilma é formada pela redução dos ministérios e corte de cargos comissionados, com o intuito de gerar economia para o Governo Federal. ;A intenção até o momento é anunciar até amanhã as trocas de nomes e deixar para a semana que vem o anúncio da economia e da redução dos cargos comissionados, e não retirar o peso político do anúncio da nova composição da Esplanada;, afirmou um aliado de Dilma.