Politica

Cerca de 300 protestam em SP em defesa da democracia e da Petrobras

A maioria dos participantes é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Agência Estado
postado em 03/10/2015 12:33
A maioria dos participantes é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Cerca de 300 pessoas estão concentradas nesta tarde de sábado, 3, em frente à sede da Petrobras em São Paulo para realização do ato "em defesa da democracia, da Petrobras e contra o ajuste fiscal". A maioria dos participantes é ligada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e também há representantes de movimentos sociais como Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e Central de Movimentos Populares.

Entre as várias faixas exibidas pelos manifestantes, destacam-se uma em que se lê "Defesa do movimento popular, abaixo o plano Renan-Levy" e outra que diz "Fora, Levy, eu quero a Dilma que elegi".

"O ministro Joaquim Levy simboliza a guinada da política econômica da presidente Dilma Rousseff. Ele representa corte de gastos, o que está relacionado com a realidade que temos, que é 1 milhão de desempregados formais, adiamento da liberação de verbas para o Minha Casa Minha Vida e fechamento do Farmácia Popular", comentou Marcus Sokol, membro da Executiva Nacional do PT.

Na avaliação do presidente da CUT-SP, Douglas Izzo, a manifestação deste sábado, que representa 30 entidades populares e de trabalhadores, é, em primeiro lugar, um apoio explícito à Petrobras, que faz hoje 62 anos. "Além da defesa da democracia, contra o impeachment da presidente Dilma, é importante destacar essa companhia que é patrimônio nacional", disse. "É preciso separar duas questões. Uma delas é a apuração de atos de dirigentes da Petrobras que teriam cometido corrupção e devem responder perante a lei. Mas a estatal é uma companhia muito importante para o País e é preciso que continue trabalhando para viabilizar investimentos e geração de empregos, como vem fazendo há muito anos".

Izzo também destacou que é preciso uma reversão da política econômica da presidente Dilma Rousseff, que hoje é encabeçada pelo ajuste fiscal defendido pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. "É preciso mudar essa política para que o País possa voltar a crescer, criar empregos e melhorar suas perspectivas no curto prazo", afirmou.

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