postado em 05/10/2015 16:09
A presidente Dilma Rousseff deu posse na tarde desta segunda-feira (5/10) a dez ministros anunciados na reforma feita na última sexta-feira (2/10). A fim de melhorar o apoio no Congresso, o governo fez um novo arranjo com redução da representação do PT e reforço nos nomes do PMDB. O objetivo é evitar a aprovação de pautas-bomba, como a derrubada dos vetos presidenciais amanhã e mais a frente, um pedido de impeachment.
Durante a cerimônia no Palácio do Planalto, a presidente recomendou união no trabalho dos novos ministros em prol da reconstrução econômica do país. "Queremos também garantir mais equilíbrio à coalizao que me elegeu e que deve governar comigo", disse. Ao iniciar o discursso de posse, Dilma chamou atenção para uma falha do cerimônia, que anunciou Nilma Lino como ministra de Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial. "Tá vendo, aqui está errado. As mulheres vão me entender porque eu estou insistindo na ordem. É ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos", corrigiu.
Deixaram o Congresso os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Celson Pansera (PMDB-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI) para os ministérios de Comunicações, Ciência e Tecnologia, e Saúde, respectivamente. Também do PMBD, Helder Barbalho assumiu a Secretaria de Portos, após o Ministério da Pesca ser unificado com Agriculutra. No PCdoB, Aldo Rebelo passou da Ciência e Tecnologia para Defesa.
[SAIBAMAIS] No PT, Ricardo Berzoini saiu de Comunicações para Secretaria de Governo, unificação das secretarias Geral da Presidência, de Relações Institucionais, da Micro e Pequena Empresa e o Gabinete de Segurança Institucional. Jaques Wagner passou da Defesa para Casa Civil, de onde saiu Aloisio Mercadante, para Edução. Miguel Rossetto passou da Secretaria-Geral para Trabalho e Previdência. Nilma Lino assumiu o comando do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, junção das secretarias direcionadas aos três temas. Nilma Lino assumiu o comando do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, junção das secretarias direcionadas aos três temas.
Economia
Além das trocas de titulares e da redução de oito pastas, o governo anunciou na última semana o corte de 10% nos salários dos ministros, da presidente e do vice, Michel Temer, redução de 3.000 cargos comissionados dentro do governo e de 30 secretarias da Esplanada dos Ministérios. Foram limitados os gastos de custeio e contratação de serviços de terceiros, por meio da limitação de custos com telefones, passagens e diárias, redução, pela otimização da frota de automóveis, e pelo estabelecimento de metas no uso de água e energia.