A base aliada do governo Dilma Rousseff não conseguiu colocar deputados na sessão plenária do Congresso desta terça-feira (6/10) para votar vetos à chamada ;pauta-bomba; do orçamento. A votação foi remarcada para as 11h30 de quinta-feira (7/10).
Os parlamentares deveriam dizer se confirmavam ou derrubavam os vetos da presidente sobre o projeto que dá aumento de até 7% nos salários dos servidores do Judiciário e que estende a todos os aposentados o reajuste maior concedido àqueles que tinham as menores remunerações.
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Mas os deputados não apareceram para votar. Às 13h47, o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou a sessão com 196 deputados presentes. Eram necessários 342 para iniciar a votação, segundo a Secretaria Geral da Mesa. Havia 54 senadores presente, o mínimo para a análise dos vetos.
A oposição chegou a trabalhar pelo esvaziamento da sessão, com medo de o governo ter os votos para manter os vetos feitos por Dilma. Enquanto isso, governistas e a própria estrutura da Secretaria Geral do Senado atuavam desde as 11h chamando os parlamentares para a sessão.
Não adiantou. Renan marcou nova sessão para amanhã.