Com um respiro na batalha para reverter um eventual pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou o dia de ontem (15/10) em Brasília. Reuniu-se com integrantes do governo, prestou depoimento ao Ministério Público do Distrito Federal (leia abaixo) e negou que estivesse articulando um acordo para salvar o mandato do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.
[SAIBAMAIS]O petista chegou à capital na noite de quarta-feira (14/10) e encontrou-se ontem à tarde com deputados da bancada do PT na Câmara. Em seguida, com Dilma e os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, e da Comunicação Social, Edinho Silva.
Lula reuniu-se com 12 deputados da bancada petista no hotel Royal Tulip, onde ficou hospedado: o líder do partido na Câmara, Sibá Machado (AC), e os deputados Carlos Zarattini (SP), Wadih Damous (RJ), José Mentor (SP), Maria do Rosário (RS), Luiz Sérgio (RJ), Valmir Assunção (BA), Margarida Salomão (MG), Paulo Teixeira (SP), Paulo Pimenta (RS), Afonso Florence (BA) e Saguas Moraes (MT). Pelo menos 34 dos 62 deputados petistas assinaram o manifesto de apoio à representação do PSol e da Rede pedindo a cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética na Casa. Dos deputados no encontro, seis assinaram o documento: Maria do Rosário, Valmir Assunção, Wadih Damous, Afonso Florence, Margarida Salomão e José Pimenta.
Em nota, Lula negou articular para proteger Cunha. ;Lula não manteve encontros ou reuniões neste sentido com parlamentares do PT nem com políticos de outros partidos;, diz a nota. ;O ex-presidente considera que este assunto compete ao Legislativo e ao Judiciário, dentro da lei e da Constituição;.
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