O ex-diretor do Banco do Brasil condenado no mensalão Henrique Pizzolato, que foi extraditado e preso nesta sexta-feira (23/10) no Brasil vai ser cobrado pelas despesas que gerou ao país na tentativa de recapturá-lo e trazê-lo de volta. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão, ele fugiu para a Itália em setembro de 2013. Após dois anos de batalha nos tribunais italianos, as estimativas apontam que cerca de R$ 620 mil foram gastos pela que Procuradoria Geral da República (PGR) e a Advocacia Geral da União (AGU). Há ainda as despesas da Polícia Federal e do Ministério da Justiça.
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O procurador geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que os valores serão cobrados o mais rápido possível. Nas contas da PGR, as despesas foram de R$ 170 mil, com traduções, viagens ao exterior e até produção de vídeos e fotografias de presídios brasileiros. A AGU gastou 100 mil euros com advogados no exterior e cerca de R$ 50 mil com outras despesas, como missões ao exterior. Os gastos da AGU ainda serão totalmente calculados juntamente com os da PF e Ministério da Justiça, ainda desconhecidos.
Pizzolato está no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde a manhã de hoje.