Agência Estado
postado em 01/12/2015 18:42
Enquanto não começa a ordem do dia no plenário da Câmara dos Deputados, membros do Conselho de Ética discutem agora se pode ser levado em conta o voto em separado do deputado Wellington Roberto (PR-BA). No parecer paralelo, o conselheiro defende que o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seja apenas punido com censura pública. Ainda não foi divulgado o teor do voto em separado.A cúpula do Conselho de Ética respondeu que, no momento da discussão da admissibilidade do processo por quebra de decoro parlamentar, não cabe discutir punição ao representado. O presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PSD-BA), destacou que a análise de mérito virá numa próxima fase, que culminará com o debate sobre possível punição ao representado.
[SAIBAMAIS] O relator Fausto Pinato (PRB-SP) disse que um voto em separado apenas "tumultua" o colegiado e pediu que o parecer de Wellington seja anulado. "A meu ver seu voto em separado não é fruto de ignorância jurídica, mas sim fruto de estratégia com única finalidade de criar embaraço neste Conselho e plantar nulidade processual para tentar retardar o andamento do processo, comportamento este reprovável, lamentável e repudiado por todos os brasileiros", declarou.