postado em 04/12/2015 07:28
O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (4/12) que a posição do partido em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética, permanece a mesma. ;Não houve, em nenhum momento, nem de longe, qualquer possibilidade de discussão em relação a essa questão. Os votos do PSDB continuarão sendo pela continuidade da investigação. E também lá caberá ao presidente da Câmara se defender;, salientou.
[SAIBAMAIS] O tucano disse ainda que, independentemente de todo o processo deflagrado, ;a crise econômica brasileira, infelizmente, vai se agravar;. Ele afirmou que não é momento de se criar uma disputa entre Dilma e Cunha. ;Temos de parar com esta bobagem. O presidente da Câmara, a partir de agora, já não é mais protagonista desse processo. Ele será discutido por uma comissão formada pelo conjunto dos partidos políticos representados na Câmara dos Deputados. E ali se discutirá efetivamente a validade ou não das acusações constantes daquela peça;, concluiu.
Ontem, durante convenção nacional, o DEM apresentou um manifesto à nação comentando a situação política e social do país após a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. No texto, o partido pede que os brasileiros voltem a sair às ruas como forma de romper de uma vez o ;imobilismo; que tomou conta da política nacional. ;O que o Democratas propõe aqui é a decisiva intervenção do mais poderoso instrumento da República: ele, o próprio povo;, atestou o documento lido pelo presidente da Fundação Liberdade e Cidade, deputado federal José Carlos Aleluia (BA).
Reconduzido à presidência por aclamação, o senador José Agripino (RN) criticou o governo da presidente Dilma. ;É nossa responsabilidade continuar resistindo. É hora do partido fazer sua parte e é hora do povo fazer a parte dele também;, afirmou. ;O povo está infeliz com a corrupção. Chega de PT, o Brasil não suporta mais. Ou a gente vota o impeachment ou esse país vai para o ralo;, sentenciou.