[SAIBAMAIS]Segundo o ministro, a oposição, com esta "a única bandeira", "parece os cartolas do futebol que quando perdem em campo querem ganhar no tapetão de qualquer jeito". Para Wagner, após o Supremo Tribunal Federal ter colocado os "pingos nos is" - numa referência à definição do rito do processo no Congresso, considerada uma vitória do governo -, o assunto deu "uma esfriada".
O ministro voltou a reconhecer que a presidente vive uma baixa popularidade, mas disse que "não é por popularidade baixa que se vai inventar artificialmente o impeachment". Na entrevista à Rádio Brilhante, Wagner não foi questionado sobre as citações a seu nome nas investigações da Lava-Jato.
O ministro, porém, elogiou o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), presidente do Conselho de Ética da Câmara, que analisa o processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Foi fundamental a postura firme deputado Zé Carlos. Ele foi pressionado por vários lados e teve postura firme, sem perseguição e sem passar mão na cabeça de ninguém."
Questionado se haveria algum plano econômico para o País sair da crise. Wagner voltou a dizer que "não tem coelho na cartola" e elogiou a gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "O Brasil já viveu muitos anos de plano em plano e, justiça seja feita, foi no governo Fernando Henrique que a gente conseguiu a Lei de Responsabilidade Fiscal e a estabilidade razoável da moeda, do real e sabemos que, como na vida real, não tem milagre".