postado em 19/01/2016 19:44
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), disse hoje (19/1) que a proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) só deve ser levada adiante pelo governo no Congresso Nacional após ;derrotar; o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, que tramita no Legislativo.Para o vice-líder do governo, a prioridade do Palácio do Planalto na retomada do ano Legislativo, em fevereiro, deve ser ;se apressar para derrubar; o processo de impeachment contra Dilma. Segundo o parlamentar, essa agenda ;atrapalha o país.;
;Espero que logo na abertura dos trabalhos, o presidente [da Câmara, Eduardo Cunha] coloque em pauta a eleição da comissão que vai analisar o impeachment;, defendeu.
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Teixeira disse que a CPMF é ;fundamental para o equilíbrio das contas públicas;, mas deve ser discutida considerando o tamanho da carga tributária.
"Se for necessário criar imposto, que não se aumente o conjunto da carga tributária. No Brasil, aqueles segmentos mais ricos contribuem proporcionalmente menos que os segmentos mais pobres. Então, pensar o imposto sobre grandes heranças é um tema contemporâneo", avaliou o deputado, após reunião com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini.
Teixeira disse que fez um apelo a Berzoini para que o governo trabalhe pela aprovação do projeto que tributa grandes fortunas. O ministro não se manifestou sobre a sugestão do parlamentar.