Politica

Sócio da Engevix apresenta atestado e não depõe na CPI dos Fundos de Pensão

A CPI dos Fundos de Pensão investiga se houve interferência política em investimentos dos fundos

Agência Estado
postado em 16/02/2016 17:59
José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro no esquema da Petrobras, não participou dos depoimentos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão da Câmara dos Deputados desta terça-feira (16/2) como estava previsto.

Ele apresentou o atestado de óbito da irmã como justificativa. Na segunda-feira (15/2),o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), havia deferido liminar em habeas corpus impetrado pela defesa de Sobrinho.

Além do habeas corpus, os advogados enviaram à CPI, na última quinta-feira (11/2), uma petição alegando que em razão de o empreiteiro estar em regime de prisão domiciliar, estaria impossibilitado de prestar depoimento.

Leia mais notícias em Política

Sobrinho foi preso no final de 2015, na 19; fase da Operação Lava-Jato. O executivo cumpre regime domiciliar de prisão desde dezembro, após decisão do Tribunal Regional Federal da 2; Região (TRF2). Ele é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na mesma ação em que é réu o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

Mais cedo, a CPI dos Fundos de Pensão tomou o depoimento de Adolpho Neto, presidente do Trendbank. O banco administrava fundos de investimento e em 2012, um ano antes de ser fechado, recebeu um aporte de R$ 73 milhões dos fundos de pensão Petros, dos funcionários da Petrobras, e Postalis, dos funcionários dos Correios.

A CPI dos Fundos de Pensão investiga se houve interferência política em investimentos dos fundos. Além da Funcef, Petros e Postalis, são investigadas também as operações da Previ e do Banco do Brasil. No ano passado, esses fundos tiveram um prejuízo de R$ 30 bilhões.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação