Politica

Ministro da Saúde justifica presença na votação do líder do PMDB na Câmara

Castro acredita que o resultado não afetará sua permanência no ministério

Paulo de Tarso Lyra
postado em 17/02/2016 14:55
O ministro da Saúde Marcelo Castro afirmou no início da tarde desta quarta-feira (17/2), ao chegar no Congresso para participar da eleição para líder do PMDB na Câmara, que não poderia deixar de participar do evento porque é o único deputado peemedebista do Piauí e presidente da legenda do estado.

Castro declarou que a presença dele na eleição não representa um desgaste pessoal com o governo, mas sim a necessidade de reforçar uma ala do partido que defende a presidente Dilma e que é contra o impeachment.

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Neste momento, na entrada do plenário das comissões onde ocorre a eleição, um pequeno grupo de manifestantes com raquetes para matar insetos e máscaras de mosquito Aedes aegypti protestam contra a presença do ministro. "Esse tipo de manifestação apenas reforça a necessidade de combate ao mosquito", afirmou Castro.

Castro acredita que, caso o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) vença as eleições, haverá um pressão para que ele deixe o cargo de ministro, já que a indicação foi feita pelo atual líder Leonardo Picciani. "Eu continuarei ministro até quando a presidente Dilma quiser. Ou vocês acham que um grupo que é contrário ao governo, favorável ao impeachment, terá forças junto ao Planalto para definir quem deve ou não continuar sendo ministro?", indagou.

Também estão presentes no plenário o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pancera, que não está na qualidade de votante.

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