postado em 01/03/2016 15:55
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, defendeu hoje (1;/3) a escolha do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que irá assumir o cargo. ;O ministro Cardozo foi procurador do município de São Paulo e é uma pessoa que tem formação jurídica. Acho que terá toda condição de atuar com independência e qualidade. Não é porque ele foi parlamentar que o descredencia para a função;, afirmou Adams antes de reunião com o presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).Sobre a crítica de advogados públicos à indicação de Cardozo para o cargo, Adams disse que o fato de Cardozo não ser da carreira não o desqualifica para assumir a chefia da AGU. Os membros da Advocacia Pública Federal divulgaram na noite de ontem (29/2) uma nota de repúdio à nomeação. Eles dizem que a escolha de um nome fora das carreiras que compõem o órgão é um ;retrocesso inaceitável; e ignora a lista tríplice apresentada à Presidência da República com os quadros mais votados pelos membros da AGU.
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;A AGU, em geral, tem uma pretensão para que seja alguém de carreira. Eu mesmo defendi que fosse alguém de carreira. Agora, o fato de não ser de carreira não o desqualifica;, disse Adams.
Visita ao Senado
Luís Inácio Adams participa nesta terça-feira de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) onde dará explicações sobre a prestação de contas da presidenta Dilma Rousseff de 2014 e aproveitou a vinda ao Congresso para se despedir do presidente da Casa.
;Vim fazer uma despedida hoje e será o último evento que atuo no Congresso como advogado-geral da União. Quero agradecer que sempre tive muita receptividade no Congresso;, disse Adams que deve ter a exoneração publicada no Diário Oficial da União. Adams pediu para deixar a AGU para dar andamento a projetos pessoais.