Politica

Dilma volta a se reunir com o ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada

Também estão presentes no encontro os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Educação, Aloizio Mercadante

postado em 16/03/2016 10:41
Depois de mais de quatro horas de conversa na noite dessa terça-feira (15/3), a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltam a se reunir no Palácio da Alvorada esta manhã. Lula chegou por volta das 9h. Também estão no Alvorada os ministros da Casa Civil, Jaques Wagner, da Fazenda, Nelson Barbosa, e da Educação, Aloizio Mercadante.

[SAIBAMAIS]Até o momento nenhuma informação sobre o teor das discussões foi divulgada. Desde ontem, a possibilidade de Lula ser nomeado ministro de Dilma repercute entre deputados favoráveis e contrários ao governo. Os petistas apoiam a iniciativa por conta da habilidade política do ex-presidente, enquanto os oposicionistas classificam a hipótese como tentativa de blindá-lo das investigações da Operação Lava Jato.

Lula chegou a Brasília no meio da tarde de ontem e, antes de se reunir com a presidenta, recebeu alguns parlamentares petistas no hotel em que está hospedado. De acordo com o senador Lindberg Farias (PT-RJ), que esteve no encontro, a ocupação de um ministério por Lula ;aumenta muito a articulação política do governo; e faria com que o governo saísse ;fortalecido na batalha do impeachment;.



Outro assunto de grande repercussão política nessa terça-feira (16) em Brasília foi a delação do senador Delcídio do Amaral (MS), homologada pelo Supremo Tribunal Federal. No depoimento, o parlamentar cita nomes do governo e da oposição que, segundo ele, estariam envolvidos em esquemas de corrupção na Petrobras e em outras empresas públicas. O senador está em processo de desfiliação do PT.

Ontem, Dilma afirmou, em nota, que repudia "com veemência e indignação" a tentativa de envolvê-la no que classificou de "iniciativa pessoal" do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, de conversar com o senador Delcídio do Amaral (MS). Na delação, o senador afirma que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ofereceu ajuda financeira para evitar a delação.

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