postado em 17/03/2016 11:27
A presidente Dilma Rousseff cumprimentou os novos ministros que assumem cargos na manhã desta quinta-feira, 17. A presidente agradeceu a disposição de Wellington Silva e Lima de ter integrado o ministério, apesar de por apenas 11 dias."Compreendo sua decisão de preservar sua carreira de 25 anos no Ministério Público e desejo muito sucesso", afirmou. Dilma agradeceu também a Guilherme Ramalho, que ocupou de forma interina a Secretaria de Aviação Civil.
Dilma disse que o novo ministro da Justiça, José Guilherme de Aragão, engrandecerá a pasta e destacou a isenção de suas manifestações. Pediu atenção especial do ministro a assuntos que dizem respeito aos direitos individuais e à segurança na Olimpíada.
Mauro Ribeiro Lopes, novo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, foi mencionado como "conterrâneo" da presidente. "Esse é um ministério estratégico em um país com a dimensão do Brasil, que depende da infraestrutura aeroportuária, área em que investimos muito", afirmou a presidente.
"Tenho certeza de que vamos fazer a concessão dos quatro aeroportos de Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Fortaleza à iniciativa privada", adicionou Dilma.
Dilma disse, ainda, que o seu governo vai promover o equilíbrio fiscal e a redução da inflação com o mesmo empenho que garantirá o emprego e a renda dos trabalhadores. "Meu governo terá condições de fazer isso", disse a presidente ao falar sobre a economia.
Constrangimento
O deputado federal Major Olímpio (SDD-SP), que interrompeu por uns instantes a cerimônia de posse dos novos ministros no Palácio do Planalto, ao gritar "isso é uma vergonha", já deixou o local e, na saída, afirmou que foi à posse dizer que "é inadmissível" colocar o ex-presidente Lula como ministro.
"Fui empurrado e agredido por pessoas que estavam participando da cerimônia. É uma vergonha usar o ministério para salvo conduto e para se safar da justiça. É uma vergonha. A presidente não manda em nada. Não coordena nada. Eu vim à posse para dizer em nome do povo brasileiro que é inadmissível colocar o Lula como ministro por medo de um juiz", afirmou o parlamentar ao deixar o Planalto.