postado em 17/03/2016 11:23
A presidente Dilma Rousseff nomeou os novos ministros que assumem cargos na manhã desta quinta-feira (17/3), diante de vaias. Convidados da cerimônia gritaram ;não vai ter golpe;. Em resposta, a presidente afirmou que a ;gritaria dos golpistas não vai me tirar do rumo e não vai colocar nosso povo de joelhos;.
Logo no começo da cerimônia a presidente cumprimentou os novos ministros e os que estavam ali presentes. "Queria saudar, com muita alegria e muita convicção, nosso querido ex-presidente como ministro chefe da Casa Civil. Quero saudar o ministro da Justiça, Eugênio Aragão. Saudar o nosso ministro de Estado, chefe da secretaria de aviação Civil, Mauro Lopes e saudar Jacques Wagner do gabinete pessoal. Os novos ministros assinaram por volta das 10h45 os termos de posse de cargo ao lado da presidente.
Sobre Lula, a presidente ressaltou a importância do político durante a jornada política que construiu. "Uma pessoa, que além de ser um grande líder político, é um grande amigo e um companheiro de lutas e conquistas. Seja bem-vindo, querido companheiro ministro Lula". Dilma disse que, a partir de agora, contará com a experiência do ex-presidente e com a identidade que ele tem com o povo do Brasil.
"Conto com sua incomparável capacidade de olhar para os olhos do nosso povo e de entender o nosso povo, e de querer o melhor para o Brasil. Sua presença aqui prova que você tem a grandeza dos estadistas e a humildade dos verdadeiros líderes. Prova que não há obstáculos na nossa disposição de trabalhar juntos pelo país", ressaltou Dilma.
A presidente afirmou ainda que sempre esteve do mesmo lado de Lula e que agora lutarão ainda mais pelo povo. "Pelos brasileiros, nós estamos juntos outra vez. Meu governo vai colocar o Brasil nos trilhos com Lula ao meu lado. Nós teremos mais forças de superar as armadilhas que jogam no nosso caminho por aqueles que não fizeram outra coisa a não ser tentar paralisar meu governo, ou me tirar o mandato de forma golpista".
"Não há Justiça quando delações são tornadas públicas de forma seletiva e quando depoimentos são transformados em fatos exagerados", disse.