Politica

Cerca de três mil manifestantes se reúnem em frente ao Mané Garrincha

Atos pró-governo devem ocorrer hoje em 23 capitais e em 26 cidades do interior

postado em 31/03/2016 12:03

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A mobilização pró-governo, que deve ocorrer em todo o país nesta quinta-feira (31/3), já reúne cerca de três mil pessoas em frente ao estádio Mané Garrincha, até por volta das 11h50. De acordo com a Polícia Militar, mais de 80 ônibus estão no local. A previsão é de que o ato na capital federal, previsto para ser a maior concentração, seja iniciado às 18h, quando as frentes dão início a uma marcha, que sairá do Estádio Mané Garrincha e seguirá em direção à Esplanada dos Ministérios.

Os movimentos populares das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo fazem hoje uma série de manifestações em defesa do governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Brasília são esperados 700 ônibus de todo o país, trazendo cerca de 30 mil pessoas. A expectativa é de que o ex-presidente Lula também participe do ato. A chegada dele está prevista para as 18h, na Esplanada dos Ministérios.

Atos pró-governo devem ocorrer hoje em 23 capitais e em 26 cidades do interior

De acordo com informações da CUT, as manifestações ocorrerão em 23 capitais e em 26 cidades do interior. Em São Paulo, o ato começa às 16h, na Praça da Sé.

Entre os manifestantes já concentrados no Mané Garrincha, há pessoas de outros estados. A professora Maria de Nazaré, por exemplo, veio de Porto Velho, em Rondônia. "Somos contra esse golpe que estão fazendo contra a Dilma. É um absurdo. Estamos aqui para apoiar a continuidade do governo do PT. Saímos de Porto Velho na terça-feira, às 10h e chegamos aqui para dizer ;não ao golpe;. Hoje o professor tem o que comer, tem como comprar um carro. Hoje, os pobres conseguem ter um diploma de nível superior, têm melhores condições de vida", afirma.

Já o aposentado Roberto da Silva, que é filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), veio de Belo Horizonte para, segundo ele, "defender a democracia". "Na democracia não é assim que as coisas funcionam. A Dilma pelo povo e não pode ser retirada do governo dessa forma", avalia.

Com informações de Mariana Pedroza - Especial para o Correio

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