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Aécio:História será implacável com deputados que votarem contra impeachment

O tucano lembrou ainda a campanha presidencial de 2014, acusando Dilma de ter enganado a população ao esconder a real situação da economia brasileira

Agência Estado
postado em 08/04/2016 17:02

Em um discurso relâmpago, de pouco mais de cinco minutos, em ato de sindicalistas pró-impeachment, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, disse que a história vai cobrar dos deputados brasileiros sobre o posicionamento deles em relação ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "A história é implacável, vai escrever de forma definitiva o nome de cada parlamentar a partir do voto que dará", afirmou no palco do evento, na região central de São Paulo, ao que centenas de sindicalistas reagiam com gritos de "fora Dilma e fora PT".

Aécio repetiu que, em encontro com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com governadores tucanos, nesta sexta-feira (8/4), o partido definiu a estratégia "100% impeachment". "Vamos atrás individualmente de cada parlamentar para dizer ;a vida te deu uma oportunidade de entrar para a história, entre pela porta da frente ou saia pela porta de trás junto com esse governo;", bradou. "Vamos buscar parlamentares nos Estados que governamos para dizer ;vamos dar uma chance ao Brasil;", reforçou.

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O senador argumentou que é preciso "salvar o Brasil do desemprego e da irresponsabilidade" gerados pelo governo do PT. "Hoje o Brasil não está dividido ao meio, bobagem, isso é balela, 70% a 80% do Brasil pelo menos está do lado da mudança", afirmou.

O tucano lembrou ainda a campanha presidencial de 2014, acusando Dilma de ter enganado a população ao esconder a real situação da economia brasileira. "Não gostaria de ter sido o profeta que fui Batemos na trave, chegamos perto e hoje a gente vê que nosso adversário não era uma coligação de partidos, mas uma organização que se incrustou para manter seu projeto de poder." Segundo ele, o governo petista tem um "projeto ideológico anacrônico e atrasado" que levou o Brasil a perder empregos em todos os setores e regiões.

Além de Aécio, outros tucanos estiveram presentes, como o ex-governador Alberto Goldman, o senador Aloysio Nunes, o líder do partido na Câmara, Antônio Imbassahy. O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) e o presidente do PPS, Roberto Freire, também participaram.

O ato foi organizado pelo deputado Paulinho da Força (SD-SP), aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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