A presidente Dilma Rousseff (PT) evitou comentar o motivo pelo qual não deu a chamada "guinada à esquerda" na economia pedida por aliados ao assumir o segundo mandato, em 2015, e ainda a escolha do economista ortodoxo Joaquim Levy para o Ministério Fazenda. A presidente defendeu o ajuste fiscal iniciado no ano passado, mas afirmou que a proposta adotada pelo governo era diferenciada, com a preservação de políticas sociais
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[SAIBAMAIS] "O ajuste do Brasil é um ajuste diferenciado. Nós ajustamos, mas preservamos as políticas sociais e não fizemos um tipo de ajuste como aquele feito em outros países da Europa, em que você teve uma queda drástica na renda e nas políticas sociais drásticas", afirmou em entrevista a um grupo de jornalistas no Palácio do Planalto. Dilma disse ainda ser contra cortar direitos trabalhistas, entre eles décimo terceiro salário e férias.
Assim como em vários pontos da entrevista, Dilma criticou o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) "(Cunha) tem com o atual vice-presidente da República uma relação de profunda sociedade política".