Agência Estado
postado em 16/04/2016 12:57
O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, afirmou há pouco que o "golpe" contra o governo da presidente Dilma Rousseff pode até conquistar parte do Congresso, mas não vai passar nas ruas. "O golpismo não vai ter um dia de paz, não vai conseguir governar este País", comentou em evento promovido por movimentos sociais e sindicais em defesa do governo, que contou antes com um discurso do ex-presidente Lula.
[SAIBAMAIS] Segundo Boulos, o Brasil não quer um presidente "biônico" como Michel Temer, que aparece com menos de 1% nas pesquisas de intenção de voto. "O País também não quer um vice-presidente canalha e bandido como Eduardo Cunha", afirmou. Segundo ele, um governo Temer significaria um ataque aos direitos trabalhistas e o fim dos programas sociais.
Mesmo defendendo o governo, o líder do MTST não poupou críticas às políticas econômicas de Dilma. Segundo ele, na segunda-feira, barrado o impeachment, o governo precisa mudar de rumo. "Dilma tem de entender o recado de quem está nas ruas nos últimos dias. Na segunda-feira a gente não quer ouvir falar de ajuste fiscal, de reforma da Previdência. A gente quer reforma urbana, reforma agrária, tributária, e democratização das comunicações e do sistema político", disse. "É importante que a Dilma, depois de vencido o golpismo, compreenda e encampe essa agenda", acrescentou.
Ele também criticou a ideia, veiculada por Dilma, de promover um amplo pacto nacional após o impeachment ter sido barrado. "O único pacto que nós vamos admitir é com o povo brasileiro e os interesses populares", alertou.
[SAIBAMAIS] Segundo Boulos, o Brasil não quer um presidente "biônico" como Michel Temer, que aparece com menos de 1% nas pesquisas de intenção de voto. "O País também não quer um vice-presidente canalha e bandido como Eduardo Cunha", afirmou. Segundo ele, um governo Temer significaria um ataque aos direitos trabalhistas e o fim dos programas sociais.
Mesmo defendendo o governo, o líder do MTST não poupou críticas às políticas econômicas de Dilma. Segundo ele, na segunda-feira, barrado o impeachment, o governo precisa mudar de rumo. "Dilma tem de entender o recado de quem está nas ruas nos últimos dias. Na segunda-feira a gente não quer ouvir falar de ajuste fiscal, de reforma da Previdência. A gente quer reforma urbana, reforma agrária, tributária, e democratização das comunicações e do sistema político", disse. "É importante que a Dilma, depois de vencido o golpismo, compreenda e encampe essa agenda", acrescentou.
Ele também criticou a ideia, veiculada por Dilma, de promover um amplo pacto nacional após o impeachment ter sido barrado. "O único pacto que nós vamos admitir é com o povo brasileiro e os interesses populares", alertou.