postado em 17/04/2016 17:06
Seguindo a tendência dos partidos de orientar a favor do impeachment, PPS, PHS e PV também indicaram o voto sim pela admissibilidade do processo. Para o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), Dilma praticou fraudes fiscais, afrontou a Constituição, tentou obstruir a Justiça e faltou com decoro.;O governo Dilma não destruiu apenas o valor de nossa moeda. Ela destruiu o sonho de milhões de brasileiros. É dia desse Parlamento dar seu grito de basta! Chega de demagogia e populismo;, afirmou. ;O impeachment da presidente Dilma será a pá de cal no lulopetismo. A corrupção está associada à marca do PT e hoje faz parte indissociável do seu DNA;, completou.
Em seguida, foi a vez do líder do PHS, deputado Givaldo Carimbão (AL), dizer que seu partido não compactua com o fisiologismo e decidiu favoravelmente ao prosseguimento do processo de impeachment. Ele esclareceu que será o único da bancada de sete deputados a votar contra o processo.
;Estive com Michel Temer e informei a ele toda minha história. Ele disse que não tinha o direito de pedir meu voto e agradeceu ao partido por compreender sua posição contrária." Apesar disso, Carimbão citou o nome de cada deputado do PHS que votará a favor do processo.
Líder do PV, o deputado Sarney Filho (MA) dividiu seu tempo com o colega Evandro Gussi (SP) e orientou também pela admissibilidade do processo.
;Nenhum de nós gostaría de estar passando por esse momento. Mas é uma realidade que se impõe. Dentro dessa realidade, o Partido Verde tomou sua decisão. E não foi uma decisão de última hora. Faz mais de 15 dias decidimos pelo encaminhamento favorável ao impeachment;, afirmou.
Gussi disse que a Câmara tem a ;missão de iniciar uma travessia por mares tenebrosos criados pelo atual governo;. Ele pediu o apoio da população para os tempos difíceis que virão depois que o processo de impeachment for concluído.
;Estamos unidos pelo povo brasileiro para ecoar sua voz e esperamos que, no futuro, o povo brasileiro também esteja do nosso lado nos remédios que o atual governo nos obrigará a tomar;, concluiu Gussi.