Politica

PT tenta juntar os cacos em São Paulo e já mobiliza militância

Segundo o MST, a expectativa para barrar o golpe não será no carpete do Congresso, mas no asfalto das ruas

postado em 20/04/2016 07:07
Lula fez uma análise do comportamento de partidos e de deputados na votação do impeachment: foco nos que

Apesar da possibilidade de eventos ao longo dos próximos dias, o PT, os movimentos sociais e as centrais sindicais vão concentrar os protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em 1; de maio, Dia do Trabalhador. Se há um ano a presidente Dilma, acuada pelas panelas, limitou-se a fazer um pronunciamento nas redes sociais, evitando a convocação de cadeia de rádio e televisão, a ordem agora é que ninguém se esconda. ;A expectativa para barrar o golpe não será no carpete do Congresso, mas no asfalto das ruas;, disse o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos.

[SAIBAMAIS]A mobilização foi discutida ontem durante a reunião do Diretório Nacional do PT, em São Paulo. Por uma questão de agenda, o encontro não contou com a participação dos senadores petistas, que permaneceram em Brasília para debater a formação da comissão do impeachment. Mas teve a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fez uma análise crítica e contundente do comportamento de partidos e de deputados que votaram contra o governo no último domingo.



O petista teria ficado especialmente irritado com o comportamento do PMDB do Rio de Janeiro. É o caso do deputado Washington Reis, por exemplo. Mas Lula, o PT e a presidente Dilma também se desapontaram com a atitude do deputado Tiririca (PR-SP), que se reuniu com Lula no hotel, e, horas depois, votou pelo afastamento; com o deputado José Priante (PMDB-PR), que esteve várias vezes no Planalto e não apoiou o governo; e com o deputado Mauro Lopes, que defendeu o afastamento apesar de ser ministro licenciado da Secretaria Nacional de Aviação Civil.

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