Rosana Hessel
postado em 22/04/2016 13:16

Para o parlamentar, que participa do 15o Fórum do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em Foz do Iguaçu (PR), a chefe do Executivo recuou e foi mais comedida quando começaram a surgir reações negativas o que ela diria na ONU. ;Seria um desserviço que ela faria ao Brasil, muito mais grave além de todos os que ela já praticou para imagem internacional do país. Foi um lampejo de bom senso;, completou.
O senador José Agripino (DEM-RN), líder do bloco da oposição no Senado, também avaliou que Dilma recuou. ;O discurso da presidente, diante da expectativa que se criou, de que iria contestar o processo, foi um tiro de traque (de festim);, resumiu. ;Na medida em que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se manifestaram sobre a legalidade do processo e da constitucionalidade do andamento do processo de impeachment, ela percebeu que falaria no vazio;, avaliou. Para ele, Dilma iria ;pregar uma tese de golpe e colocar-se como injustiçada; para um público que não a conhece.
Cunha Lima lembrou que, o fato de Dilma apresentar defesa no processo contra ela na Câmara dos Deputados e contestar a indicação feita por ele de o senador tucano Antonio Anastasia (MG) ser o relator do mesmo processo no Senado, dá legitimidade ao que ela chama de golpe. Para Agripino, Anastasia é uma escolha ;acima de qualquer suspeita; para ser relator do processo contra Dilma. ;Ele qualifica o processo e o PT não que se manifestar contra;, concluiu. Segundo ele, a oposição já tem maioria para a aprovação da admissibilidade do processo, de deverá ser votado em plenário até o dia 11 de maio.